281- Quadro de Nadir Aparecido Moro ( 1950. ), grande oportunidade de investimento.Tema: PaisagemTécnica: Óleo sobre tela.Assinado no canto inferior direito.Datado no canto inferior direito: 1986.Medidas: 56cm de largura x 46cm de altura sem moldura e 73cm de largura x 63cm de altura com moldura.Biografia.Nadir Aparecido Moro.Moro, pseudônimo artístico de Nadir Aparecido Moro, nasceu em São Paulo, em 1950. Ao completar 1 ano de vida, sua família, de origem italiana, mudou-se para São Bernardo do Campo. Desde a tenra idade demonstrou seu pendor para o desenho, ganhando seguidos prêmios nos concursos de que participava. Adolescente, passou a experimentar outros materiais além do lápis e do carvão: giz de cera, guache, aquarela, chegando afinal à pintura a óleo.Em 1978, participa em Guaíra, no interior de São Paulo, de uma exposição coletiva. Desde então, várias outras se somaram a mostras individuais, participações em leilões e outras atividades, como ministrar aulas de desenho e pintura e funcionar como membro de júri. Entre as cidades brasileiras que abrigaram exposição de seus trabalhos, destacam-se: Curitiba (PR), Blumenau, Joinville, Florianópolis (SC) São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ). Suas obras participaram de várias exposições no exterior, especialmente Milão, Bolonha e Maróstica, na Itália; e Tukurama, no Japão.Há 30 anos é professor de pintura, atividade que exerce em seu ateliê e em galerias de arte de São Paulo e do Grande ABC, e vem participando ativamente de workshops em várias cidades do interior.Possui obras em diversos acervos oficiais, entre eles a Pinacoteca de São Bernardo do Campo, a Pinacoteca de Arceburgo (MG) e a Pinacoteca do Diário do Grande ABC, em Santo André, além de coleções particulares no Brasil e no exterior, destacando-se entre elas uma no Japão e três na Itália. Participou de diversos salões de arte, recebendo como prêmio medalhas de ouro, prata e bronze e troféus.Suas obras inicialmente centralizavam-se em paisagens, casarios, cenas árabes e marinhas. Atualmente, desenvolve arte voltada para a linha abstrata.Moro exprime mais do que vê e dá mais do que pensa através da simbiose "espaço-cor"Museu de Arte do Parlamento de São PauloDownload Nadir Aparecido MoroMoro soube alcançar na simbiose "espaço-cor", que lhe consente elaborar uma pesquisa cromática de maneira que suas telas alcancem um relevo evocador, em espaços ilimitados, densos de luzes e de sombras. Esses espaços lembram, às vezes, o encanto das fábulas, outras vezes, feéricas explosões.O artista testemunha, com o seu empenho pictórico, que as artes podem continuar a se exprimir " e a viver " com entusiasmo autêntico e sentido. Eis por que comunica e emociona. Quando uma obra fala com voz humana, quer dizer que o artista realiza uma verdadeira obra de arte.A cor permanece sendo sempre o valor principal da arte de Moro. Sua cor é personalíssima e nasce da sensibilidade. A validade artística do pintor não acena a se exaurir, mas aparece exatamente no pleno do seu vigor e na busca de ulteriores soluções expressivas " sempre coerentes com a temática de fundo, mas sempre novas ", as quais garantirão por muitos anos, ainda, obras poéticas.Vale salientar que em suas obras está implícito que a arte é mistério: quanto mais a interprete, mais cresce. Creio que seja também assim para quem a exprime: a realidade se torna cada vez maior do que ela representa.Na obra Outono Feliz, doada ao Museu de Arte do Parlamento, existe mais espontaneidade do que pesquisa. Esta ultima está em nós, que desejamos colher o segredo que se apresenta sem se revelar. É o segredo do artista que exprime mais do que vê e dá mais do que pensa.