Estados Unidos, 1930. Dois grupos de mafiosos se digladiam por poder político. O chefe de um deles, Paul Madvig, está empenhado na campanha de reeleição do senador Ralph Bancroft Henry. Seus interesses são políticos e afetivos, já que tem a intenção de se tornar seu genro. Às vésperas das eleições, o filho do senador, Taylor Henry, é encontrado morto. O capanga de Madvig, Ned Beaumont, jogador contumaz e detetive amador, inicia a investigação disposto a incriminar um sujeito que lhe deve dinheiro. Consegue rapidamente, e sem nenhum escrúpulo, acertar as contas com o desafeto, mas se enreda, definitivamente, no caso. A morte de Taylor Henry se transforma em arma na disputa pelo poder, e uma série de cartas anônimas e notícias de jornal acusam Madvig do crime. Num cenário de corrupção, que envolve um promotor público subserviente, policiais desonestos e muito uísque, sucedem-se, em ritmo vertiginoso, cenas de violência, seqüestros, assédio, traição e até um suicídio. Em nova tradução, A chave de vidro é um clássico da literatura policial, lançado originalmente em 1931. Foi adaptado para o cinema em 1942 por Stuarte Heisle e estrelado por Verônica Lake e Alan Ladd.