Binóculo Clássico Para Ópera, Vintage

Binóculo Clássico Para Ópera, Vintage Precio: $700
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HURUDEL


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Binóculo Clássico para ópera, vintageClassic Folding Opera Glass - Binóculos portatil, clássico - VintageBom estadoProduto VintagePrismático, lentes 2.5 X 25mmEm metal, com lentes em vidroEngrenagem telescópica, apresenta oxidação, necessita polimento e lubrificaçãoEmbalagem (desgastada) - Jose H. Pazos (Rio de Janeiro), pode não corresponder à marca dessa peça.Tem estampado numa das pontes o número 63 e marca estilizada de uma abelha, no verso da ponte inferior há gravado o texto "Lumelle Duchessa"Peso (estimado) 350gMedidas (cm) fechado: 10 (L) x 5,5 (C) x 3,4 (A)Esse item está em Bauru - SPPreço R$ 700,00 + frete por conta do compradorÓculos de ópera clássico, com duas lentes oculares ajustáveis. Tem sistema de regulagem de distância telescópico, com disco recartilhado vertical para alterar a distância entre a ocular e as lentes objetivas. As lentes objetivas são unidas por ponte metálica.Binóculos ou óculos de teatro ou ópera, também conhecidos como binóculos galileanos, são dispositivos óticos compactos e de baixo poder de ampliação, normalmente utilizados pelo público, da época, em espetáculos de teatro, para melhor apreciar os detalhes do que se passava no palco.Geralmente são projetados com ampliações de 3,5X para minimizar o tremor da imagem e manter um amplo campo de visão. Sua principal característica é o pouco espaço que ocupa (suas dimensões são um pouco maiores que uma carteira), sendo que a própria caixa também serve como estojo protetor para o binóculo.Um pouco de história... sobre a fabricação e comercialização de aparelhos óticos e científicos realizadas pela oficina de José Hermida Pazos, que funcionava no Rio de Janeiro de meados do século XIX até às primeiras décadas do XX, atividades essas voltadas para a produção de equipamentos óticos tanto para uma clientela especial, como para repartições públicas e instituições de pesquisa, ressaltando seu papel utilitário em prol do desenvolvimento das atividades científicas no Brasil no período.José Ermida Pazos, espanhol, natural de Puente Caldela, província de Pontevedra, onde nasceu no ano de 1829, veio para o Brasil e se tornou aprendiz no estabelecimento de ótica de José Maria dos Reis. Este contato foi responsável não só pela absorção da habilidade técnica e comercial, mas também pelos valores que marcaram a trajetória do mestre José Maria dos Reis, que, após sua morte, tiveram em seu discípulo um eficaz continuador.Nessa fase, houve um incremento no catálogo de produtos, sendo inseridos itens voltados principalmente para comércio varejista, tais como novos binóculos para teatro e uso profissional, armações, com as respectivas lentes e telescópios para amadores. Ressalte-se que nessa fase fabricar para atender às necessidades de seu mercado, em vista da demanda, se tornava uma regra superada diante das novas concepções, que buscavam se antecipar ao consumo, colocando a produção diante das necessidades e da vontade dos consumidores, ou seja, produção em escala, contraponto a limitada produção artesanal da empresa. Em função disso, tendo como foco a manutenção da qualidade de seus produtos. o estabelecimento não foi capaz de se renovar, de dar um salto quantitativo no sentido de ultrapassar sua fase artesanal de produção muito limitada.Com a chegada de produtos estrangeiros, tanto óticos como e de instrumentos científicos. nos primeiros anos do século XX, cujos principais fornecedores eram Estados Unidos e da Alemanha, a situação ficou decididamente complicada e a empresa foi perdendo mercado paulatinamente. Em 17 de setembro de 1921 faleceu Hermida Pazos. A última informação obtida sobre o estabelecimento data de 1927, e se refere a um anúncio publicado no Almanak Laemmert daquele ano.