CABO SCSI3 MACHO PARA SCSI4 MACHO COM 2 METROS SCSI3M-SCSI4M AMPHENOL Abreviações:C > CentronicsHP> Half Pitch (meio passo)SCSI> Small Computer System InterfaceODD> Conector DB alta densidade (3 fileiras)BNC> Baionet Navy ConectorM> Conector machoF> Conector fêmea SCSI1> CENTRONICS 50 VIAS > TAXA DE TRANSFERÊNCIA 05 MbsSCSI2> MINI DB 50 VIAS > TAXA DE TRANSFERÊNCIA 10-40 MbsSCSI3> MINI DB 50 VIAS > TAXA DE TRANSFERÊNCIA 20 Mbs O que é SCSI? Sigla para Small Computer System Interface, SCSI é uma tecnologia desenvolvida para permitir a comunicação entre dispositivos computacionais de maneira rápida e confiável. Sua aplicação é mais comum em HDs (discos rígidos), embora outros tipos de equipamentos tenham sido lançados tirando proveito dessa tecnologia, como impressoras, scanners e unidades de fita (usadas para backup). Trata-se de uma tecnologia antiga. Sua chegada ao mercado aconteceu oficialmente em 1986, mas seu desenvolvimento foi iniciado no final da década de 1970, tendo o pesquisador Howard Shugart, considerado o criador do floppy disk (disquete), como principal nome por trás do projeto Pronunciado como "iscãzi", essa tecnologia se mostrou extremamente importante nos anos seguintes, especialmente porque os processadores passaram a ficar cada vez mais rápidos. Com o SCSI, os HDs e outros dispositivos puderam, de certa forma, acompanhar esse aumento de velocidade. A utilização do SCSI sempre foi mais frequente em servidores e aplicações profissionais que, de fato, se beneficiam de maior velocidade. No que se refere ao ambiente doméstico e aos escritórios de modo geral, a interface IDE (atualmente mais conhecida como PATA), que surgiu quase que na mesma época, dominou o mercado por ser menos complexa e mais barata, apesar de oferecer menos recursos. Como o SCSI funciona? Símbolo do SCSIA tecnologia SCSI tem como base um dispositivo de nome Host Adapter, também conhecido como controladora. Esse é o componente responsável por permitir a comunicação entre um dispositivo e o computador por meio da interface SCSI. A controladora pode estar presente na placa-mãe ou ser instalada nesta a partir de um slot livre, por exemplo. Além da velocidade, a tecnologia SCSI também oferece a vantagem de permitir a conexão de vários dispositivos a partir de um único barramento. No entanto, apenas dois dispositivos podem se comunicar ao mesmo tempo. Essa limitação existe porque um dispositivo precisa fazer o papel de "iniciador" (initiator) da comunicação, enquanto o outro assume a função de "destinatário" (target). Assim, é possível, por exemplo, ter cincos discos rígidos ligados ao computador por meio de uma controladora SCSI, mas a comunicação ocorre somente com um por vez. Para que essa comunicação seja possível, cada dispositivo recebe uma identificação exclusiva (SCSI ID). A quantidade máxima de dispositivos conectados depende da versão do SCSI, assunto que será tratado mais à frente. No que é conhecido como SCSI-1, pode-se ter até oito dispositivos conectados, sendo um deles o Host Adapter. Versões sucessoras do SCSI suportam até 16 dispositivos conectados. A identificação deve ser feita seguindo os números de 0 a 7 no SCSI-1 ou de 0 a 15 em outras versões. Essa configuração pode ser feita manualmente a partir de chaveamento ou jumpers (pequenas peças com interior de metal). Normalmente, o Host Adapter deve receber a numeração 7. Obviamente, se dois ou mais dispositivos receberem a mesma SCSI ID, haverá conflito na comunicação. Apenas para efeitos comparativos, a tecnologia IDE permite a conexão de apenas dois dispositivos em cada barramento, sendo um identificado como master e o outro como slave. Essa configuração também é feita por jumpers. Neste caso, a comunicação é realizada por meio de cabos flat que possuem três conectores: um é ligado à placa-mãe e os demais aos HDs (ou a outros dispositivos que utilizam a interface, como leitores de CD / DVD). Pode-se utilizar um esquema semelhante no SCSI ? há cabos SCSI que suportam até quinze dispositivos ?, tudo depende da aplicação. Existe, entretanto, uma particularidade nas conexões SCSI: estas precisam de um sistema de "terminação", que normalmente é ativado no último dispositivo conectado ao cabo. Esse mecanismo costuma ser formado por um conjunto de resistores que tem a função de impedir que os sinais da transmissão retornem pelo barramento, como se fosse um efeito de "bate e volta". Os sinais são transmitidos, basicamente, de três formas: - Single-Ended (SE): nesse modo, o sinal é emitido pela controladora para todos os dispositivos conectados por meio de uma única via. Como o sinal se degrada ao longo do percurso, é recomendável que a conexão toda não tenha mais do que 6 metros. Por ser de implementação simples, esse meio de sinalização foi bastante utilizado; - High-Voltage Differential (HVD): nesse modo, o sinal é transmitido por meio de duas vias, característica que o torna mais resistente a problemas de interferência, pois é possível identificar variações a partir do cálculo de diferenças das voltagens de ambas. Aqui, os dispositivos conectados podem receber um sinal e retransmití-lo até chegar ao destino. Com isso, esse tipo de sinalização consegue ser mais rápido e pode ser utilizado em cabos mais longos, com até 25 metros; - Low-Voltage Differential (LVD): esse modo é semelhante ao HVD, mas utiliza voltagens menores. Via de regra, conexões LVD devem ter cabos de até 12 metros. Vale destacar que a tecnologia SCSI pode trabalhar com os modos de transmissão assíncrono e síncrono. O primeiro permite ao iniciador enviar um comando e aguardar uma resposta em todas as operações. O segundo funciona de maneira semelhante, mas é capaz de enviar vários comandos antes de receber a resposta da solicitação anterior, embora dentro de intervalos determinados. Essa característica pode influenciar na velocidade de transmissão dos dados. Versões do SCSI Como informado anteriormente, a tecnologia SCSI passou por revisões ao longo do tempo que resultaram em novas versões. A seguir, as principais características de cada especificação lançada. SCSI-1 O SCSI-1, ou seja, a primeira versão do SCSI, surgiu oficialmente em 1986. A sua taxa máxima de transferência de dados é de 5 MB/s (megabytes por segundo), considerando uma frequência (clock) de 5 MHz com 8 bits transferidos por vez. Aqui, é possível o uso de até oito dispositivos em uma conexão. SCSI-2 (Fast SCSI) O SCSI-2 (ou Fast SCSI) é uma revisão lançada em 1990 para contornar algumas das limitações do SCSI-1. Essa especificação incluí recursos que, na primeira versão, não eram necessariamente obrigatórios, gerando problemas de compatibilidade. Entre eles estão um conjunto de aproximadamente vinte instruções chamado de Common Command Set (CSS). A segunda versão do SCSI também se caracteriza por trabalhar com frequência de até 10 MHz e 8 bits, resultando em uma taxa de transferência máxima de 10 MB/s. Aqui, também só é possível trabalhar com até oito dispositivos no mesmo barramento. Há uma variação implementada em 1994 chamada de Wide Fast SCSI que também trabalha com clock de 10 MHz, mas transferindo 16 bits por vez, resultando em uma taxa de até 20 MB/s, além de suporte para até dezesseis dispositivos. SCSI-3 (Ultra SCSI) O SCSI-3 passou a ser reconhecido oficialmente em 1995, mas tem a característica de ser formado por várias especificações. A primeira delas, chamada apenas de SCSI-3 ou Ultra SCSI, trabalha com 8 bits e frequência de 20 MHz, podendo igualmente transmitir 20 MB/s. Aqui, pode-se conectar até oito dispositivos. Na sequência surgiu o Wide Ultra SCSI, que também possui frequência de 20 MHz, mas transfere 16 bits por vez, fazendo esta versão ter velocidade de 40 MB/s e suporte a até dezesseis dispositivos. Há ainda o Ultra2 SCSI, que também p