Estatueta Arrolhador Jacaré de Farmácia Antigo. Aperta rolha em forma de jacaré. medidas: 10cm x 28,5 cm. Estado de conservação excelente. Obs.: Estas duas peças tem marcas dos furos, por favor, veja as fotos, mas parecem que os furos foram fechados. Eles chegaram assim pra gente e ninguém conseguiu explicar o motivo. Se eles tivessem esses furos nas 4 patas, cobraria, pelo menos, uns 2 mil reais por cada peça. To sendo sincero, por isso nossos jacarés estão com preço bem abaixo do mercado. To sendo sincero mesmo: não acho que são répplicas ou coisa assim, mas também não tenho como atestar que são do final do século XIX ou meados do século XX - na época que usavam esse tido de arrolhador. História Do Arrolhador conhecido como Jacaré de Farmácia:Era comumente conhecido como “Jacaré de Farmácia". Um amassador de rolhas de cortiça, em forma de jacaré. Eram usados fixados nas bancadas de boticas e farmácias, no século xix até as primeiras décadas do século xx. Esta peça é comumente confundida com quebradores de nozes e castanhas. O objeto é uma espécie de alicate “especial” de ferro fundido com base de madeira de mesmo comprimento da peça, para possibilitar sua fixação na mesa de trabalho do boticário. Em seus braços ou alavancas, que são fixados por um pino de articulação, há três aberturas de diâmetros diferentes.Seu manuseio é muito simples: levanta-se a alavanca, correspondente ao que seria o “rabo” do “jacaré”, coloca-se uma rolha de cortiça previamente umedecida com água em uma das aberturas do seu “corpo”, e abaixa-se alavanca para realizar a prensagem. A escolha da abertura dependerá do diâmetro da rolha usada, Em seguida, a rolha pode ser adaptada com facilidade aos gargalos das garrafas ou frascos. Quando seca, a rolha retorna ao seu tamanho original vedando o recipiente.Com o “jacaré” obteve-se um método prático e eficiente de vedação dos frascos e garrafas, usados para guardar todos os tipos de itens, desde insumos para fabricação dos remédios a medicamentos prontos que eram comercializados nas boticas, passando por produtos de higiene pessoal e perfumaria.Curioso observar que esse objeto era empregado, ainda, como um artifício de proteção contra espíritos do mal. Na época, acreditava-se que uma das origens das doenças seria a ação de espíritos que acompanhavam os doentes. Como as boticas eram geralmente frequentadas por enfermos eram usados instrumentos em formato de animais para afugentá-los.Muito obrigada. Mh.