“O leitor haverá também de perceber que Ricardo Thomé não oculta suas fontes, como tampouco as influências literárias que recebeu. Antes as ostenta sob a forma de um palimpsesto, deixando à mostra, na superfície de seu mosaico intertextual, os vestígios do que escreveram seus antecessores. Essa prática, quase consuetudinária entre os poetas da modernidade, remonta, como se sabe, aos princípios do século passado, quando T. S. Eliot publicou The Waste Land e revolucionou toda a poesia moderna. Assim como Eliot, Ricardo Thomé é não apenas poeta, mas poeta de poetas. Que Deus o tenha e o diabo o conserve.” Ivan Junqueira