DOMENICO CALABRONE - MESA DE CENTRO COM BASE COMPOSTA POR UMA ESCULTURA EM BRONZE ASSINADAS PELO ARTISTA E TAMPO EM ESPESSO VIDRO. 120 CM DE DIAMETRO X 38 CM DE ALTURA.Retirar em São Paulo capitalDomenico Serio Calabrone (Aieta, Itália 1928 - São Paulo SP 2000). Escultor, pintor, gravador, designer de jóias e cenógrafo. Entre 1948 e 1951, freqüentou as aulas do Liceu Clássico, em Roma, com especialização em técnicas de fundição, mosaico ecerâmica. Transfere-se em 1954 para São Paulo, onde, dois anos depois, realiza sua primeira mostra individual na Galeria Art's Store. Em 1963, expõe na 1ª Exposição do Jovem Desenho Nacional, em São Paulo. Em 1965, participa do 1º Salão Esso de Artistas Jovens, noMuseu de Arte Moderna de São Paulo(MAM/SP)e noMuseu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo(MAC/USP). Apresenta trabalhos no Panorama de Arte Atual Brasileira do MAM/SP, em 1975 e 1978. Em 1986, recebe o Prêmio Internacional da Escultura Contemporânea, em Cassano Jonio, Itália. Ainda na década de 1980, interessa-se pela arte fractal. Em 1990, recebe prêmio aquisição no Salão de Arte Contemporânea de Santo André, São Paulo; em 1991, é agraciado com sala especial no Salão Paulista de Arte Contemporânea e, em 1994, ganha o 41º Prêmio Internazionale di Pinttura Cittá di Pizzo, em seu país natal. Expõe em individuais noMuseu de Arte Moderna da Bahia (MAM/BA), em Salvador, em 1963; no MAM/RJ, em 1965 e 1966, e noMuseu de Arte Contemporânea José Pancetti(MACC/Campinas), em 1992 - esta sua última individual. Participa daBienal Internacional de São Paulode 1963 a 1991, do Salão Paulista de Arte Moderna entre 1962 e 1964 e do Salão Paulista de Arte Contemporânea em 1987. A partir da década de 1960, Domenico Calabrone parece buscar em sua escultura, expressão artística pela qual é mais conhecido, uma representação que unisse formas orgânicas e mecânicas, concebendo figuras meio homem meio máquina. Para tanto, procura um efeito de movimento semelhante, ainda que mais tímido, àquele produzido pelo escultor futurista italiano Umberto Boccioni (1882-1916) em trabalhos comoFormas Únicas na Continuidade do Espaço(1913). Este seria o caso da escultura de bronze,O Jornaleiro. O crítico de arte Mário Schenberg (1914-1990) nota a busca de Calabrone por essa síntese, entendendo suas obras desse período como "símbolos válidos da máquina-instrumento e da criatura robotizada". No decorrer dos anos 1970, Calabrone passa a produzir esculturas denominadas "totens", de pedra ou bronze - ou unindo os dois materiais -, algumas remetendo a peças pré-colombianas, todas de grandes dimensões, por vezes monumentais, e visando, provavelmente, a espaços públicos, como as que se encontram na praça da Sé e no parque Villa-Lobos, em São Paulo.Mais tarde, o artista interessa-se pela produção de esculturas geométricas, utilizando um programa de computador para o cálculo das dimensões. Calabrone abandona as formas orgânicas geometrizadas de anos passados para trabalhar, daí em diante, apenas com figuras geométricas sobrepostas ou empilhadas, geralmente de cores fortes em plexiglass, um plástico de aparência semelhante à do acrílico. Na década de 1990, produz pinturas com a influência das ideias da arte fractal (Enciclopédia Itaú Cultural).