Uma planta nativa da Cordilheira dos Andes e da Bacia Amazônica está ligada à origem de alguns dos medicamentos mais comentados durante a pandemia brasileira: a cloroquina e a hidroxicloroquina. Embora os efeitos dos remédios produzidos com a quina (Cinchona officinalis, calisaya, succirubra, pubescens) não possuam capacidades medicinais comprovadas quanto à COVID-19 e tenham sido alvo de alertas por parte de especialistas, esse componente de flora é medicinal e inspirou a criação dos compostos sintéticos.Utilizada por comunidades rurais e amazônicas como combatente à malária foi através dessa eficácia que, reza a lenda, deu-se a origem de seu nome. Uma história conta que em 1638 uma condessa espanhola em viagem ao Peru foi curada da doença a partir do uso da casca dessa árvore por indígenas locais e a chamou de “Cinchona”, um apelido em homenagem ao seu município de origem, Chinchón. Daí derivou-se o nome científico da planta.