Relógio Omega 30.10 Militar R. 2374/6 De 1946 Relogiodovovô.

Relógio Omega 30.10 Militar R. 2374/6 De 1946 Relogiodovovô. Precio: $8000
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O RELÓGIOO relógio Omega automático bumper tem a referência 2374/6, marcada na parte interna da tampa, seu serial 10624397, gravado na máquina, situa-o na produção de 1946. Equipado com a máquina Omega calibre 30.10, foi exaltado pela mídia contemporânea como o modelo de relógio automático mais fino dos anos 40.É o primeiro relógio automático produzido pela Omega, com o calibre 30.10, detentor do título de ser o modelo automático mais plano do mundo, produzido em série nos anos 40, mede somente 9 mm de espessura.O calibre 30.10 é o ancestral dentre as máquina automáticas da marca, que mais tarde foi renomeado para Omega 330.Sua caixa, com garras salientes, tem um desenho elegante que lembra uma lira, é dotado de um sistema de estanquidade muito raro, patenteado pela Favre-Parret.O MOSTRADOR MILITARO mostrador militar, tem uma agradável pátina de envelhecimento, que afirma a originalidade da serigrafia, é dotado de 12 pigmentos fortes de rádio sobre os pontos das horas e um mostrador auxiliar de segundos lateral rebaixado, para favorecer o movimento do ponteiro.O modelo que equipa o Omega é extremamente raro. Basta procurar na web relógios desse modelo para constatar isso.Embora a expressão da marca OMEGA, os números indicadores das horas e os seus pontos, estejam firmemente serigrafados no mostrador, a expressão AUTOMATIC está parcialmente apagada.Dotado de ponteiros militares, modelos Index ou “indicadores de pontas finas”, o ponteiro dos minutos perdeu quase todo o pigmento de rádio que iluminava no escuro.Os pontos do mostrador, sinalizadores das horas, bem como os ponteiros “luminosos” eram dotados de radio, um elemento nuclear nocivo à saúde humana.UNDARK, O PIGMENTO DA MORTE.A valorização dos mostradores militares, passam pelo bom estado de conservação dos pigmentos de rádio, que fizeram seu rastro de destruição e morte.Falo do souvenir intrigante, levado de Paris em 1902 pelo inventor William J. Hammer, ganhado dos cientistas Pierre e Marie Curie.Os cristais de rádio, combinados com cola e sulfeto de zinco, brilhavam no escuro, pelo efeito da radiação.A história conta sobre as garotas do rádio, que trabalhando na indústria de mostradores, passavam os pincéis nos lábios, a fim de afinar o traço de pigmentação. Por terem mãos pequenas, eram contratadas para a delicada obra de pintar os pontos e números, bem como os ponteiros esqueletizados.A vaidade feminina fazia com que muitas usassem o pigmento juntamente com o batom, para enfeitar os lábios, por causa da “magia” da fosforescência, não imaginando os perigos que corriam, gerando tragédias, como o ocorrido com Grace Fryer, uma das “Radio Girls” que engajou-se no esforço de guerra, na pintura dos mostradores de relógios militares, enquanto os irmãos lutavam nos frontes da guerra.Em 1922, percebeu que seus dentes começaram a cair, sem uma explicação lógica, diante do conhecimento da época.A CAIXAÉ de conhecimento geral, que caixas de aço, não recebem os mesmos cuidados especiais concedidos aos relógios com caixas de ouro. Uma regra que nesse relógio foi quebrada, porque impressiona, o cuidado com que foi tratado, por toda a vida, pelo(s) proprietário(s).As caixas dos relógios “ultra-finos” como são lembradas, tem as garras salientes, como se fossem parafusadas ao lado da caixa, dando um aspecto visual que lembra uma lira.Suas linhas imaculadas, são perfeitas, com garras perfuradas que facilitavam o extração dos pinos de pressão, que nessa época, não eram dotados de modernos anéis, nas ponteiras.Quando montei o relógio, usei pinos convencionais (sem os anéis de ponteiras), fazendo eco com o modelo contemporâneo.Esta configuração encontrada na referência (2374), tem um sistema de fecho interessante e muito raro, patente da Favre-Perret.A conexão é feita assentando a tampa na caixa com um aro de material plastico estanque, lacrados com uma cinta de aço polido com acabamento angular.O lacramento deste sistema de conexão por pressão, exige o uso de prensa com as matrizes 35 ou 36, que encaixam perfeitamente, não agredindo o conjunto: Aro, caixa e tampa.Chamo a atenção dos colecionadores, que além de todo o grau de raridade que o relógio com essa caixa representa, que muito poucos relógios iguais a este, tem o conjunto preservado. Principalmente o aro externo.O interior da tampa, não oferece nenhuma pista do seu fabricante, sugerindo que a caixa foi produzida na própria casa Omega. Apenas o registro da Patent +(cruz suíça) que refere ao sistema estanque patenteado pela Favre-Perret.O mesmo sistema de proteção contra a água, usado no fundo desse relógio, nos anos 40, é encontrado no vidro dos relógios Technos Mariner Multicolor e nos modelos Champion da mesma época dos anos 80.A linda caixa em forma de lira com suas garras salientes é um ícone de beleza que passados quase oitenta anos, segue sendo copiada por grandes empresas modernas.Cabe aqui, salientar que um relógio com caixa impermeável não é o mesmo que relógio mergulhador.Devido a natureza sensível dos relógios antigos, este tem que ser tratado como se não fosse resistente à água, mesmo que tenha sido produzido para isso.A COROAA coroa é original desse modelo, que nessa época não era assinada, acompanha o desenho de todas que acompanham relógios desse modelo, conhecidos no mundo.A MÁQUINAEssa máquina, é a percursora de todas as outras automáticas da Omega.Dotada de automação de rotor, calibre 30.10, mais tarde renomeado de Omega 330, mede 30,5 mm de diâmetro e 4,55 mm de espessura. Funciona com 17 rubis, na velocidade de 19.800 oscilações horárias e uma reserva de marcha para 42 horas.Recoberta com um banho de cobre que imita o ouro rosado está impecavelmente bem cuidada, como se respondesse as dúvidas sobre a capacidade de estanquidade deste modelo de caixa.Seu sistema de automação por rotor, gira apenas 300 graus na base do bate e volta, nos 60 graus restantes, tem uma base da platina e ponte, que sustenta um par de molas parafusadas e estacionadas aproximadamente atrás das 10 e 12 horas no mostrador respectivamente. Por isso, chama atenção de um olhar desatento, porque passa a impressão que algo está errado, por estas molas terem dimensões parecidas e ao mesmo tempo de espessuras diferentes: São aparentemente do mesmo tamanho, porém, a mola que fica atrás das 12 horas do mostrador foi produzida com um arame de aço de 0.1 mm de espessura, enquanto o arame de aço usado na mola amortecedora que fica atrás das 10 horas do mostrador, tem 0.2 mm.Durante pesquisa sobre os relógios do modelo, vi um dessa referência, usando duas molas finas como esta que aparece nas fotos que se localiza atrás das 12 horas no mostrador. Por certo, seu proprietário sentiu-se prejudicado com uma mola com o dobro do tamanho teria calculando que não poderia estar certa, acabou por conseguir uma mola de um relógio doador para “corrigir o defeito”, kkkQuando olhamos atentamente para estes relógios, percebemos que nesta máquina estas eram as medidas corretas.No avanço evolutivo, desse modelo de automação do carregamento do tambor de corda real, (não lembro exatamente os calibres) Mas é certo que a Tissot copiou o modelo (ou ambos seriam outra concepção da engenharia Lemania).Após a quebra da bolsa de valores de Nova York, houve uma grande quebra em cascatade empresas em todo o mundo e as relojoeiras suíças não passaram incólumes.Por esse motivo, Tissot, Omega e Lemania formaram uma parceria, para evitarem falência. Deve ser por esse mesmo motivo, que existem as máquinas muito semelhantes na Omega e na Tissot, como as 33.3 15TL e 15HC, além das 320 e 321CHRO e as automáticas com rotor bumper.Em calibres dos modelos de carregamento bumper “modernos” vê-se molas helicoidais como estas, porém não tem a forma cilíndrica, mas a forma retangular(semelhante as molas de carregadores de pistolas semi-automáticas), que se encaixam numa gaiola (sem perigo de soltar e trancar a máquina) Nesse sistema, batentes do rotor de 300 graus adentram na gaiola, fazendo impacto e